Alunos de jornalismo e Publicidade e Propaganda apresentaram um trabalho sobre a produção comunicacional e as práticas éticas. Depois da apresentação fiquei pensando nesta dicotomia: sensacional ou sensacionalista. É sabido que nossa TV, a Internet, a publicidade, o jornalismo em todas suas vertentes tem um pouco de sensacional e muito de sensacionalismo. Mas qual a razão pela opção do sensacionalismo na maioria das vezes.
Podemos conjecturar: porque vende mais; é isso que o povo quer; os meios éticos são desconhecidos; pela falta de punição e contestação da população. Diria: um pouco de tudo isso. Mas é muito legal ver que futuros profissionais conseguiram fazer uma ótima análise do tema. Muitos dizem que ando “obcecada” pelo assunto – ética. Digo que é apenas um grande interesse frente ao tema, mas reconheço que não vivemos no “país da Alice” em termos de comunicação. Entretanto, temos muito de sensacional, de práticas diferenciadas, pena que temos muito também de sensacionalismo e este último é o que marca. O que mais me irrita e frustra como público e profissional é o foco obsessivo em um tema. Exemplos não faltam: Caso Nardoni, Caso Mércia, Copa do mundo ... É nesta hora que pergunto: onde está o sensacional - o produto diferenciado da comunicação.
* Graziela Vaz
Relações Públicas e professora dos curos de Jornalismo
e Publicidade e Propaganda - Faculdade Pitágoras/Divinópolis
O sensasional é o que há. Porém, não é o que vende mais. Quantidade é para muitos; qualidade para poucos, infelizmente.
ResponderExcluirEu só te digo uma coisa: quem procura o que é bom sempre acha. O caminho para isso?!Melhorar a percepção, o olhar... E isso parte da educação e formação de quem faz e de quem recebe a informação. Afinal, a comunicação é uma via de mão dupla. E haja "ão"!...