segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A net e as teorias da conspiração



Ricardo Nogueira

Jornalista, Especialista em Docência do Ensino Superior, MBA em Gestão da Comunicação Integrada, Mestre em Educação, Cultura e Organizações Sociais, Mestrando em Educação Tecnológica. Professor da Faculdade Pitágoras nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Gestão Comercial.


Ao final de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, as “teorias da conspiração” voltam com toda força. Alguns dizem que o Atlético/MG continua sendo prejudicado pela arbitragem, outros afirmam que o Fluminense foi favorecido. Mas ninguém analisa, de fato, que vencer no futebol é mais do que contar com erros ou ajuda da arbitragem. De nada adianta o juiz marcar um pênalti inexistente, por exemplo, a fim de “ajudar” algum clube e o batedor desperdiçar a cobrança. Assim como também não adianta uma equipe dominar a partida inteira, ter o dobro de posse de bola do adversário mas não concretizar esse domínio em gols. É bem como disse Samuel Rosa: “Bola na trave não altera o placar...”

Este exemplo do futebol não é o único. Por ser mais “quente” e ter acontecido neste final de semana, serve para ilustrar a onda das “teorias da conspiração” que toma conta da internet, especialmente nas redes sociais virtuais. E este é o tema que vamos debater hoje. Já é sabido que a internet propiciou uma revolução como nenhum outro meio de comunicação por permitir que qualquer pessoa com acesso à rede torne-se um publicador de informações. Só que isso, diferentemente do que muitos pensam, não se trata de jornalismo. Entre o fato e a sua publicação há uma importante tarefa, que nas redes sociais virtuais permanece esquecida para sempre: a apuração, ou a checagem das informações.

Se não houver esse cuidado de checar a veracidade do que se publica, corremos o risco de ser bombardeados por boatos vendidos como verdades. E aí a informação passa a ser tratada, de forma intensificada, como descartável, sem sentido e sem validade. Esse é o grande problema da “liberdade” proporcionada pela internet. Nada contra o meio, até mesmo porque muitas máscaras caem e fica, cada dia mais claro para os leitores, ouvintes e telespectadores, os filtros que os grandes veículos de comunicação utilizam para priorizar um fato ao invés de outro em seu noticiário. Mas daí a acreditar em tudo o que é publicado na rede mundial de computadores é, no mínimo, inocência.

Para se ter uma ideia, nos últimos meses diversas “notícias” foram publicadas nesse meio que vieram a ser desmentidas posteriormente. A morte de alguns famosos, alguns aplicativos para smartphones que começariam a ter seu uso cobrado, os estranhos “pactos” que celebridades fazem com entidades para ter sucesso, entre outros assuntos, dominaram por algumas horas (ou minutos) a atenção dos internautas. Este último exemplo está diretamente ligado às “teorias da conspiração”, que só aumentam a cada dia que passa. Elas dizem respeito a assuntos tão variados que passam pelo sucesso de famosos, equipes de futebol que conquistam (ou não) títulos até a versões sobre o fim do mundo. Se tudo o que anunciam fosse realmente verídico, a Terra já teria acabado, pelo menos, umas cinco vezes.

O que mais assusta é que várias dessas “teorias” apresentam argumentos convincentes e, para os mais impressionados, chegam de fato a causar sentido. No entanto, a grande maioria dessas “verdades” não sobrevive a uma pesquisa aprofundada e, especialmente, a uma apuração séria. O que faz sentido, geralmente, é publicado em outros meios. O documentário “Fahrenheit 9/11” do norte-americano Michael Moore, lançado em 2004, por exemplo, mostra claramente as ligações políticas e comerciais entre as famílias Bush e Bin Laden, um dos motivos, segundo o cineasta, para os atentados do fatídico 11 de setembro de 2001. A diferença entre um produto como esse (documentário) e os vídeos e frases soltas pela net é que, no primeiro, o receptor da informação consegue ver as provas, os documentos que fizeram com que o diretor chegasse a suas conclusões. Já os enunciados da net nunca têm um autor, ou líder, ou sequer fundamento.

Tudo isso serve para alertar o internauta de ter cuidado ao buscar informações. Costumo dizer que a internet tem espaço para tudo, tudo mesmo. E tudo o que se busca se encontra lá. O problema então não é mais da busca de conteúdo, mas de seleção. Quando se tem muita coisa à disposição, selecionar o que vale e o que não vale exige conhecimento. E conhecimento só se conquista com estudo, esforço e investimento. Portanto, ao invés de ficar questionando o porquê da arbitragem brasileira prejudicar tanto o Galo, procure conhecer um pouco mais sobre futebol. É certo que, nesse momento, saberá que para vencer é preciso fazer gols. E aí, não há “teoria da conspiração” que resolva.

 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Reclamar de que?


 
Ricardo Nogueira

Jornalista, Especialista em Docência do Ensino Superior, MBA em Gestão da Comunicação Integrada, Mestre em Educação, Cultura e Organizações Sociais, Mestrando em Educação Tecnológica.Professor da Faculdade Pitágoras nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Gestão Comercial.

 
Uma coisa é muito clara em qualquer profissão, em qualquer situação de nossa vida: a grama do vizinho é sempre mais verde. Temos uma infeliz mania de achar sempre que a vida, o emprego, o carro, a mulher e tudo mais dos outros são melhores do que o nosso. Na área da comunicação não é diferente. Ou o jornal que o outro trabalha é melhor do que o que trabalhamos, ou os clientes que uma agência concorrente atende são melhores, pagam mais e são mais “bonzinhos”. Mas será que é isso mesmo que acontece? Será que, ao invés de agradecermos pela vida que temos, não perdemos muito tempo olhando para fora?
Creio que é quase inerente ao ser humano essa prática de só enxergar as dificuldades e desafios da própria vida e, por outro lado, somente as alegrias e felicidades das vidas alheias. Assim, não é raro escutarmos frases do tipo: “fulano nem bem começou a vida e já é chefe”. Ou “só porque sicrana é bonita que conseguiu aquela vaga tão disputada”. Por mais que, em alguns casos, tais “verdades” possam de fato parecer verdadeiras, olhar somente a superfície e tirar daí suas conclusões está longe de parecer inteligente.
No mercado de comunicação deparamos com afirmações como estas o tempo todo. Ou determinada pessoa está hoje em um posto superior pela “graça divina” ou então porque teve uma ajudinha extra para conseguir tal feito. Mas será que realmente não há uma justificativa plausível para a situação acontecer? Digo, com certeza, que há sim. E que, geralmente, conquistas chegam após muito trabalho, esforço, renúncia e dedicação. Portanto, ao “invejar” uma posição profissional ou pessoal alheia, procure saber antes o que de fato o vizinho fez para alcançar tal posto e, ao invés de denegrir, esforce-se para conquistar o que de fato busca.
As pessoas perdem tanto tempo olhando para fora, “pesquisando o mercado”, que se esquecem de aprimorar pessoal e profissionalmente. Nós, professores, temos uma benção muito grande: a oportunidade de ver pessoas conquistando seu espaço no mercado, prosperando e alcançando seus objetivos profissionais. Temos essa chance de acompanhar tudo bem de perto e, especialmente gratificante, compreender como o esforço e a dedicação são, de fato, regras essenciais para se atingir os resultados esperados.
Neste tempo digital, em que a maioria dos jovens passa mais tempo em “aventuras cibernéticas”, e concentram seu tempo livre na busca de relacionamentos e diversões mediadas por computador, é muito claro perceber, logo no início da carreira, qual profissional cada um deles será no futuro. Enquanto alguns acham e agem como se o mundo não fizesse sentido sem as redes sociais (Facebook, Twitter e afins) e, por isso, despejam uma quantidade absurda de tempo e energia em curtir e compartilhar coisas desnecessárias, outros estão buscando o seu aprimoramento profissional. E aí, ao invés de ficar na internet esperando a vida passar, estes outros buscam os ensinamentos em livros, fazem além do pedido, procuram conhecer na prática os segredos das profissões para as quais estão se capacitando.
A minha “eterna inquietação” com as redes sociais virtuais não é por um mero julgamento de valor do tipo “gosto/não gosto”. Jamais vou desprezar o lado positivo deste meio de comunicação, as facilidades que trouxe para a vida de várias pessoas e, especialmente, como profissional de comunicação, o seu potencial como ferramenta estratégica em praticamente todos os setores produtivos. A minha implicância é com o fato de que, por ser obviamente mais atrativa visualmente do que um velho livro, essa nova mídia acabe com o hábito de buscar conhecimento nas formas tradicionais pelos mais jovens. E, com isso, o medo de que essa geração mediada pelo digital não compreenda a si própria sem a virtualização do mundo. 
Há um dito popular que afirma sermos responsáveis por fazer o nosso próprio destino. Pela ainda curta experiência de vida, acredito cada vez mais nisso e de que as escolhas que fazemos acabam por determinar quem somos e o que fazemos. Então, ao invés de reclamar da vida, do emprego, do salário, quem sabe não é tempo de rever nossas atitudes e dedicar mais tempo ao aprimoramento pessoal e profissional? Tenho absoluta certeza de que, ao fazer isso, cada um vai crescer mais e viver mais feliz. E isso não é pouco. O resto é consequência.
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O sucesso dos populares – parte 02

Ricardo Nogueira

Jornalista, Especialista em Docência do Ensino Superior, MBA em Gestão da Comunicação Integrada, Mestre em Educação, Cultura e Organizações Sociais, Mestrando em Educação Tecnológica. Professor da Faculdade Pitágoras nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Gestão Comercial.


 
 
Em continuidade ao artigo da última semana, continuamos a análise dos motivos que levam jornais populares como o “Super Notícia” e o “Aqui” a ser sucesso de público, apesar do questionamento de vários intelectuais. Na primeira parte falamos sobre dois dos ingredientes da receita de sucesso: os temas que os leitores querem ler e o uso de palavras inteligíveis pelo público. Hoje falaremos dos outros três ingredientes responsáveis pela grande audiência dos populares: o formato gráfico, o preço acessível e a sensação de leitura feita.

A adoção do formato tablóide, assim como os jornais ingleses, agradou em cheio ao leitor. Por ser menor do que o seu primo mais tradicional, de formato standard, a medida é ideal para aquele leitor que quer levar consigo o jornal debaixo do braço, dentro de uma pasta ou caderno, o que era impossível (e continua sendo) no formato maior. E, além disso, em tempos de mobilidade e tablets, as pessoas querem praticidade para a leitura. Logo, um formato que torne mais fácil o transporte e a leitura das páginas tem tudo para agradar ao leitor.

A “descoberta” faz tanto sentido que é comum perceber cada vez mais pessoas fazendo suas leituras enquanto usam o transporte coletivo, em ônibus ou no metrô. É que o formato tablóide favorece este tipo de leitura ao oferecer condições para que o jornal possa ser aberto e lido sem incomodar o vizinho. Por isso, dos três maiores jornais de Minas Gerais, dois já passaram por mudanças gráficas e adotaram o formato tablóide, preferido pelo público: “O Tempo” e “Hoje em Dia”. O “Estado de Minas” ainda insiste no formato standard, apesar do grupo que o detém (Diários Associados) possuir outro título já adaptado ao gosto do leitor popular, o “Aqui”. De qualquer forma, mantendo o formato maior por uma questão de tradição, o “jornal dos mineiros” corre o risco de tornar-se cada vez mais elitizado e, em longo prazo, ser esquecido pelos leitores.

O quarto ingrediente da receita de sucesso é o preço acessível. Ora, para um público que tem oferta de informação “gratuita” o tempo todo em meios como a TV, o rádio e a internet, qual o sentido de jornais cobrarem preços fora da realidade do brasileiro? A conta é simples: se um trabalhador recebe um salário mínimo por mês, atualmente R$ 625,00, faz sentido um jornal custar R$ 4,00 a edição? Como temos em média 30 dias por mês, esse mesmo trabalhador gastaria R$ 120,00, cerca de 20% de seu salário, para manter-se informado. E as outras obrigações como moradia, alimentação, transporte, saúde, lazer?

Se vivêssemos em um país onde o trabalhador não tivesse as preocupações financeiras acima e um salário compatível com a realidade social, não acredito que este valor cobrado pelos jornais fosse tão absurdo assim. Mas, infelizmente, a realidade é outra. Sem querer desmerecer a qualidade das produções e nem dizer que os jornais não valham isso, não dá para conseguir um grande número de leitores cobrando preços fora do acessível. Então os populares, percebendo isso, passaram a conseguir sua receita à base de anunciantes de peso (o que também não é o ideal, por comprometer a imparcialidade) e a venderem seus jornais por R$ 0,25. Aí sim, custando mais barato que um cafezinho na rua, conseguem ter tiragens altas e uma circulação convincente.

  Este detalhe, do preço, está diretamente ligado ao último ingrediente da receita milagrosa: a sensação de dever cumprido. Sabe-se que a leitura não figura entre os principais hábitos do brasileiro. Sem querer discutir a causa, isso é um fato. Mas, ao mesmo tempo, várias pessoas fazem questão de mostrar que são “cultas” e, a contragosto, lêem, menos pelo prazer e mais para convencer os outros de que é um leitor. Só que ler não é tarefa fácil. Exige tempo, raciocínio e hábito.

Os populares então fecham com chave de ouro a receita de sucesso ao proporcionar àqueles que têm necessidade de autoafirmação intelectual a possibilidade de fazer a sua leitura diária, e por meros R$ 0,25. Xeque-mate! Não que o conteúdo mostrado por estes populares vá acrescentar algo à bagagem cultural destas pessoas, por privilegiar temas como Esporte, Polícia e Celebridades. Mas que cumpre o papel de fazer com que este sujeito tenha a sensação de dever cumprido, isso sim.

Portanto, o sucesso dos populares não é fruto do acaso. É resultado, sim, de pesquisas de opinião e na entrega de algo bem próximo ao que o público deseja. Se nestes casos o jornal não cumpre o seu papel de levar informações relevantes para a vida das pessoas, paciência. Acredito, sinceramente, que é melhor que as pessoas leiam os populares do que não ler nada. O sucesso de público já está mais que comprovado. Resta saber se, um dia, os populares serão também sucesso de crítica. Pelo menos na concepção do negócio como mercadoria podemos afirmar que sim, já são sucesso absoluto!

 

 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O sucesso dos populares – parte 01


Ricardo Nogueira

Jornalista, Especialista em Docência do Ensino Superior, MBA em Gestão da Comunicação Integrada, Mestre em Educação, Cultura e Organizações Sociais, Mestrando em Educação Tecnológica. Professor da Faculdade Pitágoras nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Gestão Comercial.

 
Algumas pessoas contestam o sucesso de jornais como o “Super Notícia”, o “Aqui” e de programas televisivos que apelam para o sensacionalismo como maior arma para segurar a audiência. Por mais absurdo que pareça, alguns autores estudiosos da prática jornalística afirmam que isso é culpa (?!) dos próprios jornalistas e dos outros veículos. Com certo elitismo em suas páginas e o privilégio a assuntos que, infelizmente, não são o supra-sumo do gosto popular, os meios tradicionais vêm perdendo a disputa pela audiência com os popularescos que, se já experimentaram o sucesso no Brasil na década de 1980, ressurgiram nos anos 2000 com força absoluta.

Utilizando como atrativos manchetes com letras garrafais, cores fortes, sensacionalismo elevado ao cubo, abusando das fotos e, principalmente, privilegiando temas relacionados às editorias de Polícia, Esporte e Entretenimento (por favor, não vamos confundir fofoca com Cultura), os novos jornais populares dão um show como negócio nas mídias tradicionais. Não que seu conteúdo seja excelente. Mas é inegável que o sucesso financeiro destas publicações, especialmente pelos anúncios publicitários e tiragem elevada, alcança patamares sonhados pelos jornais tradicionais. E grande sacada para este sucesso é muito simples: fazer o que o “povo” quer, do jeito que o “povo” quer.

E satisfazer esse desejo do povo se resume, nesses casos, a cinco elementos principais: trazer os assuntos sobre os quais se quer ler; escrever as reportagens com palavras próximas à realidade do público, tornando os textos legíveis e compreensíveis; adotar um formato gráfico que torne a leitura e o transporte mais fáceis; ter um preço realmente acessível a toda a população; e, como não poderia deixar de ser, dar a sensação ao leitor de que ele está lendo, fomentando seu senso crítico e elevá-lo a um antigo patamar de que somente os mais cultos liam jornais.

Para analisar o sucesso da receita acima, vamos analisar cada um dos ingredientes. O primeiro diz respeito aos assuntos tratados por estes jornais. Infelizmente, sabe-se que a grande massa da população, por mais que se diz interessada em temas mais importantes em época de pesquisas eleitorais, está pouco disposta em ler sobre assuntos mais “complexos” ou “difíceis” como política ou economia. Por isso, pensar em um jornal que ofereça as matérias de gosto popular como Esporte, Polícia e Entretenimento (fofoca de celebridades) é garantia de agradar o público, por mais que isso não traga informações dignas de mudar a vida de ninguém.

O segundo ingrediente é, para mim, o principal responsável pelo sucesso estrondoso: o uso da linguagem popular. Por mais que todos (repito, todos) os manuais de redação e livros que tratam de redação jornalística sempre trazerem recomendações para o uso de palavras simples no texto das reportagens, a prática cotidiana nos mostra que os repórteres, redatores e editores insistem em utilizar expressões complicadas, especialmente em editorias menos populares. Isso, talvez, para erroneamente tentar mostrar certo nível de erudição, que não é papel do jornal. Para isso existe a literatura e outras obras mais livres, onde se pode usar e abusar de expressões rebuscadas.

O jornalismo não é lugar para mostrar vocabulário estranho à população. Deve-se, sim, mostrar riqueza de vocabulário sabendo “traduzir” expressões técnicas para o entendimento do leitor e, também, conhecer o significado das palavras e usá-las de acordo com seu real significado. Costumo sempre afirmar que o jornalismo não vende notícia nem informação. O jornalismo vende entendimento. É isso, simples assim. O leitor médio brasileiro, que por problemas sociais não teve acesso a uma educação de qualidade, não tem a mínima ideia do que seja uma MP, uma taxa Selic ou um spread bancário, expressões que são usadas diariamente pela nossa imprensa. Logo, ao privilegiar uma falsa erudição, os jornais tradicionais continuam perdendo audiência para os populares. Se a ficha demorar muito a cair, pode ser tarde demais.

No artigo da próxima semana daremos continuidade a essa discussão, uma vez que o tema é relevante e merece uma reflexão mais profunda. Além de finalizar essa análise sobre a linguagem, falaremos também sobre os outros três ingredientes da receita “milagrosa”: formato gráfico, preço acessível e sensação de leitura feita. Até lá.