quarta-feira, 13 de julho de 2011

As novas mídias caminham à velocidade da luz!

Leonardo Marcos Rodrigues
Professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade Pitágoras/Divinópolis
 
 
Lembro que até poucos anos, nem nos mais futuristas episódios da série de desenho animado “Os Jetsons”, as ferramentas e formas de comunicação que existem hoje foram imaginadas. Estamos vivendo uma época onde as transformações e incorporações das tecnologias em nossa vida acontecem com mais constância e principalmente em uma velocidade cada mais frenética.

Só para ilustrar melhor esse pensamento, é interessante lembrar que o rádio levou 38 anos para atingir uma audiência de 50 milhões de ouvintes, a TV para atingir esse número de 50 milhões de telespectadores levou 13 anos, a internet para chegar a esse  número de usuários levou apenas quatro anos e já se falando em redes sociais, o Facebook no espaço de apenas um ano atingiu 200 milhões. Isso mesmo! Em dados mais atuais, se o Facebook fosse um país, seria o terceiro mais populoso do mundo, com 500 milhões de habitantes. No atual ritmo, segundo a Economist, terá atingido um bilhão nos próximos 15 meses, o que dá uma idéia do poder dessa rede social.

Por isso que já há algum tempo tenho insistido em debater esse assunto neste espaço, principalmente por ver que mesmo diante dessas mudanças e no comportamento do novo consumidor, ainda há empresários e profissionais do mercado que relutam em ver o óbvio, ou seja, aqueles que não atentarem e se prepararem para “conversar” com seus clientes, estarão fadados a amargar prejuízos e mais prejuízos, ou no mínimo, investir muito mais do que poderiam investir agora, para correr atrás do lucro.

Em uma breve análise, não há como negar que as máquinas dominaram as comunicações no “mundo moderno” e as empresas não podem mais ficar à margem das ferramentas de comunicação digital e das redes sociais. Bem lembrou o estrategista em tecnologia da Microsoft, Fernando Lemos, que afirmou que “as empresas — marcas e produtos — não podem mais encarar o seu público apenas como consumidores, mas sim como pessoas com suas reais necessidades e posicionamentos. Logo, é preciso ser relevante e pertinente ao definir estratégias e para usar com eficiência os novos formatos de mídia”.

Dialogar com esse novo cliente, ou com os clientes que estão aprendendo a consumir de uma nova forma não é algo fácil, já que diferente de nossos pais e avós, eles não são alvos passivos, que recebem mensagens da marca e fica por isso mesmo. A nova geração, que graças ao aquecimento da economia está disposta a gastar, quer ser vista como potencial parceira que, além de replicar a informação, cria, opina e compartilha.

Assim como há uma evolução nesse perfil do consumidor e por consequência na forma de se comunicar com ele, que fique bem claro com isso tudo, que cada vez mais a comunicação é uma via de mão dupla, onde não há espaço para improvisos e ações descontextualizadas.

Seguem alguns dados interessantes

- Luciano Huck e Mano Menezes têm mais seguidores no Twitter que toda a população de Tocantins, Amapá e Roraima juntas.
- 31 bilhões de buscas são realizadas no Google a cada mês
- A cada 8 casais formados nos EUA no último ano, pelo menos 1 se conheceu via redes sociais
- Youtube é o segundo maior motor de busca do mundo.
- Mais de 15 milhões de partes de conteúdo são compartilhados diariamente no Facebook.
- Brasileiros passam 56 minutos por mês no Twitter; são quase 9 milhões de pessoas twittando.
- 99% das empresas acima de 50 funcionários no Brasil estão conectadas à Internet.
- 91% dos internautas brasileiros conhecem ou já ouviram falar do Twitter.
- Twitter é a palavra de língua inglesa mais usada em 2009.
- Twitter cresceu mais de 1382% no período de um ano.
- Facebook quer ultrapassar Google em publicidade.

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