terça-feira, 22 de novembro de 2011

Qual curso vou fazer? Qual faculdade vou escolher?

Silvana Maria de Sousa
Professora dos cursos de Jornalismo e PP
Faculdade Pitágoras/Divinópoilis


Todo fim de ano, principalmente em novembro, assistimos na TV vários comerciais de Vestibular. Alguns de faculdades já conhecidas, outros de algumas que a gente nem sabia que existia.  Mas todos com o mesmo objetivo: passar informações básicas e dar um resumo sobre a estrutura da instituição. Porém, os comerciais acabam cumprindo apenas o primeiro papel que é massificar as datas das provas, o site e os cursos. 
Diante desse fato, na qualidade de professora de Gestão de Carreira da Faculdade Pitágoras, quero trazer hoje uma discussão sobre como escolher o curso, e o mais importante, escolher a faculdade que pode lhe oferecer o melhor.

A respeito do curso a ser feito, comungo da mesma opinião de que deve se escolher por afinidade. E como descobrir isso? Pesquisando quais as disciplinas fazem parte da grade curricular, quais as possibilidades de trabalho a área oferece e quais as funções do profissional formado nesse curso assume no mercado de trabalho.  E de posse desses dados tentar saber quais são suas habilidades (o que não é tão simples para um adolescente). Nesse quesito há vários profissionais capacitados com técnica para ajudar o candidato. São os famosos testes vocacionais. Muito válidos nesse momento.

Pois bem, feito isso é hora de saber quais as faculdades oferecem o curso escolhido, e dentre elas qual tem mais a oferecer na caminhada do ensino superior. Sem querer fechar questão sobre o amplo tema, ouso a indicar algumas variáveis que devem ser levadas em conta para obter respostas. 

Meu primeiro aconselhamento profissional como gestora de carreira é: se possível visite a faculdade previamente escolhida. Compare com outras.  Mas compare as que estão enquadradas nos mesmos parâmetros (preço similar, localização, sistema de pagamento).

Ao visitar, preste muita atenção na estrutura que o campus oferece. É um equívoco considerar a estrutura pouco importante. Sabemos, obviamente, que uma estrutura somente não produz conhecimento, mas facilita chegar nesse objetivo. Pensemos.

Hoje estamos vivendo uma era em que a internet faz parte da empregabilidade. Um campus com wireless (internet sem fio) promove uma interação de informações essenciais para a sociabilidade do contemporâneo, para a pesquisa, para a troca de saberes. E como uma aula pode ser bem melhor com recursos multimídia já instalados em sala de aula. Os discursos empoeirados dirão que o bom professor não precisa disso. Mas já pensou assistir especialistas falando sobre a matéria? Ver a informação nos sites de notícias e poder interagir com o mundo o que se está estudando ali naquele momento. O conteúdo do bom professor não advém da tecnologia, mas essa literal conexão faz parte do cenário atual do mundo.

Um aluno que estudará depois de um turno de trabalho, realidade cada vez mais comum, terá um melhor rendimento sim, com cadeiras mais confortáveis, com salas melhor ventiladas, e um campus mais agradável, com área verde bem cuidada. 

Uma faculdade que possibilita um lugar adequado para palestras motiva o aluno a assisti-las. Imagina no nosso verão, assistir palestra sem refrigeração, iluminação e acomodações dignas?
O conhecimento para ser apreendido precisa de conforto. Sejamos sinceros. 

Uma faculdade que não tem laboratórios próprios do que o curso precisa, com certeza, entregará uma formação sem qualidade. 

Uma faculdade que coloca poucos alunos, por meio de estágios, talvez não esteja preparando o aluno para a concorrência que ele enfrentará depois de formado.  

Uma faculdade que não tem o equilíbrio entre professores titulados e professores reconhecidos no mercado, também não está atualizada com a realidade. Por que titulação e experiência não são excludentes no aprendizado. 
Bom, resumindo. Antes de definir, pesquise e compare. Qual faculdade tem o melhor campus, tem a melhor estrutura, o melhor corpo docente, preparados para ensinar dentro da nova ordem da empregabilidade?

Ah, antes que alguns críticos falem que estou aproveitando o espaço para fazer propaganda da instituição em que eu trabalho, e apoiados nesse argumento fraco tentem desmerecer meus apontamentos de gestora de carreira, antecipo. Estou mesmo falando apoiada na minha experiência pessoal de ver o quanto esses diferenciais ajudam aos professores, principais peças nesse processo, a entregar um ensino melhor para o aluno. Perfeição? Não estou falando disso. Sempre, em qualquer situação, há o que aprimorar. Mas ter esse mínimo já é um grande começo. 
#Fica a dica.

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